Heidelberg é um dos lugares mais fascinantes e imperdíveis de toda a Alemanha. Dona de uma história fantástica, o romantismo dos grandes poetas e os monumentos arquitetônicos que vão da Idade Média até a nebulosa era nazista, continuam agradando os turistas durante o passar dos anos.

Pensando nisso, nós compilamos uma pequena lista com cinco fatos interessantes sobre Heidelberg que você vai amar saber.

A Universidade mais antiga da Alemanha

Com mais de 630 anos, a Universidade de Heidelberg respira história. Fundada em 1386 por intermédio e instrução do Papa Urbano VI, ela é mais velha da Alemanha (e uma das mais antigas de toda a Europa). Referência de ensino de qualidade, a instituição se destacou por produzir oito vencedores do Prêmio Nobel e ficar estabelecida como uma das principais instituições educacionais do velho continente.

Não foi afetada pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial

Diferente da maioria das cidades alemãs sofreram verdadeiras tragédias durante a Segunda Guerra Mundial, Heidelberg foi poupada da onda de bombardeios. Felizmente, segundo os historiadores, a cidade não era vista como um local importante na perspectiva de estratégia militar, fora que os Estados Unidos tinham planos posteriores de uma ocupação na cidade após o fim do conflito.

Alguns dos escritores mais relevantes se encantaram com Heidelberg

Referências globais da literatura como Mark Twain, Heinrich Heine e Goethe encontraram em Heidelberg uma grande fonte de inspiração, mencionando a cidade em suas obras. Twain, por exemplo, que na época escrevia A Tramp Abroad, passou o verão de 1878 na cidade, da qual chamou de mais romântica de toda a Alemanha. Em seu livro, ele relembra, detalha e exalta toda a beleza da cidade.

O misterioso teatro ao ar livre do Terceiro Reich

Do outro lado do rio do Castelo de Heidelberg, próximo da encosta da Montanha Heiligenberg, escondido em meio a floresta está o Thingstätte. Um anfiteatro inaugurado em 1935 (período nazista) do qual foi encomendado por Joseph Goebbels, como parte do movimento Thingspiel, que tinha como objetivo reunir a população para eventos teatrais e principalmente de propaganda.

O monumento ainda se destaca bastante por ser local de muitas comemorações não oficiais da Noite de Santa Valburga (uma festa tradicional do paganismo).

O homem de Heidelberg

Em 1907, um operário fez uma descoberta espetacular, quando encontrou um osso de mandíbula humano em uma caixa de areia ao sul de Heidelberg. O então recém descoberto fóssil pertencia a uma espécie extinta de humanos que até então era desconhecida. O cientista alemão Otto Schoentensack foi o primeiro a identificar o fóssil e sugeriu o nome de homo heidelbergensis. Testes recentes confirmaram que o fóssil tem mais de 600.000 anos, tornando a descoberta a mais antiga evidência de vida humana já encontrada na Europa.

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Escrito por: Time KNN

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